Traduza o Nomade

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish
Mostrando postagens com marcador Pensamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pensamentos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Caminho Nomade pelas cervejas artesanais (Parte 2)

Para ler a Parte 1 deste artigo clique aqui

Já cansado das cervejas comuns, meu interesse acabou se virando para as prateleiras dos vinhos, buscando novas experiências gustativas, tentei vários tipos de uvas, varietais, tintos, brancos, frisantes, nacionais e estrangeiros, foi bastante enriquecedor, mas ainda não era este o meu caminho.

Quando saía com os amigos, continuava bebendo sem frescura as cervejas comerciais, mas já começava a perguntar pelas "Cervejas Premium", sem saber ao certo o que queria dizer isso, mas me dispunha a pagar mais caro por um pouco mais de sabor.

Tive algumas oportunidades de provar cervejas estrangeiras quando trabalhei no porto de Santos e numa representação comercial.

No porto, fui a bordo de navios de bandeiras estrangeiras, onde provei algumas cervejas japonesas, chinesas e russas que não consegui guardar o nome, para quem não conhece o idioma é impossível reproduzir aquelas palavras... Pra dizer a verdade, antes de abrir, só dava pra ter certeza que era cerveja por que todas tem em algum lugar no rótulo escrito "beer". Também provei Carlsberg, (foi uma das que mais gostei), Paulaner, Budwaisser e Miller Draft

Trabalhei numa distribuidora de produtos alimentícios, onde vendiamos a australiana Foster's e a mexicana Corona. Lembro que na época gostei mais da Mexicana.

Foi quando acabei notando cervejas importadas nas prateleiras dos supermercados, mas já estava tão acostumado com as cervejas comerciais, que achava um absurdo pensar em pagar 4 vezes o preço das latinhas comuns numa única lata das importadas, que eu presumia serem tudo a mesma coisa.

Fiquei acostumado com o sabor mais agradável das cervejas nacionais diferenciadas, como Original, Serra Malte, Brahma Extra, Xingu, Petra, Caracu.

Começaram a chamar de "velho fresco", mas com a idade é natural trocarmos quantidade por qualidade, não é mesmo?

Confesso que não percebo a maioria dos sabores e aromas descritos pelos beer someliers, mas alguns mais básicos, como "aguado" e "metálico", já consigo notar.

Confesso também que ainda me assusto com o amargor de algumas cervejas e quando leio a análise sensorial nas degustações de outras pessoas percebo que o que para mim é extremo, é considerado apenas como médio/baixo amargor.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Caminho Nomade pelas cervejas artesanais (Parte 1)

Como despertei meu interesse por cervejas especiais?


Bom, acho que tem bastante a ver com genética, como já disse no artigo "Programação genética faz europeus consumirem mais gordura e álcool", tenho descendência européia, mesmo assim o gosto por cervejas demorou a chegar.

Já maior de idade, nas saídas de finais de semana com amigos, experimentava as cervejas que estavam disponíveis por aqui e não conseguia realmente gostar. Gostava dos sabores das bebidas ditas "quentes", conhaques, vodcas, licores, vinhos.

Mas naquela coisa "pós-adolescente/inconsequente", no calor dos verões, tomava uns copos para acompanhar as porções de fritas, calabresas aceboladas, manjubinhas, etc... Acabava caindo bem, refrescante e tal...

Virei consumidor da que "desce redondo", eventualmente aceitando as sugestões do "experimenta!" e outras propagandas, mas acabava dando razão a um cliente que freqüentava minha barraca de lanches no parque de diversões em Peruíbe, litoral sul de SP. Quando eu falava que a marca que ele tomava tinha acabado, ele me dizia: "depois da segunda garrafa, todas ficam iguais, pode abrir qualquer uma".

Na época realmente não haviam opções e acabamos adequando o nosso paladar ao que temos ao nosso alcance.

As malzebier me agradavam mais, afinal, tinham algum sabor. Quando apareceu a Kaiser Bock, eu achei sensacional, mas só entrava em cena no inverno.

Tudo isso sem nunca desconfiar que, citando Arquivos X, "The truth is out there" (a verdade está lá fora), não sabia que mundo afora haviam tantos outros estilos de cervejas.

Descobri esta miríade de possibilidades na década de 80, através de um livro que comprei na banca de jornais que fica até hoje na estação rodoviária do Jabaquara - SP (prometo que quando achar o livro posto ele aqui). Era um livro que ensinava a fazer cerveja em casa, mas na época só passei vontade, não conseguia achar os insumos em lugar algum. O livro acabou indo para a estante e o interesse em produzir cervejas em casa acabou adormecido, mas o paladar continuava achando que faltava alguma coisa nas brejas...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Poção da Cura vai mudar de nome

Após ter sido mostrada de forma completamente inadequada e fora do contexto no Fantástico, a cerveja "Poção da Cura" da cervejaria Mestre das Poções muda de nome, vai ser rebatizada de "Poção da Lua de Mel".

Esta cerveja pilsen artesanal é produzida dentro de filosofias místicas que devem ser respeitadas, até mesmo por quem não partilha destas convicções.

Como eles mesmos dizem em seu site: "O Mestre das Poções é uma cervejaria caseira que produz cervejas e hidromel seguindo rigorosamente os eventos astronômicos."


A reportagem foi, no mínimo, infeliz, enquadrado a cerveja no mesmo patamar que outros produtos que prometem efeitos curativos. Não há em seu rótulo, menção de "Cura de males". Como sempre, manipulam o que é dito de forma a se adequar ao foco da reportagem, um serviço de DESINFORMAÇÃO, lamentável...