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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cervejeiros, coloquem as barbas de molho!

Calma!!!! Não, não é mais aumento de impostos.... 

John Maier e sua barba
A cervejaria Rogue enviou amostras de levedos selvagens coletados em sua plantação de lúpulo para o laboratório da White Labs em San Diego para cultura e testes, mas nenhuma cepa apropriada para fermentar cerveja foi encontrada, então por brincadeira, coletaram folículos da barba de seu mestre cervejeiro John Maier e enviaram para teste...

Descobriram uma cepa de levedos com características perfeitas para produzir cerveja. Agora a White Labs está fazendo testes para se certificar que não se trata de uma cepa já existente que foi parar na barba do mestre cervejeiro.

Este novo fermento já está sendo usado em testes para determinar qual o tipo de cerveja que ele poderia trabalhar melhor. No início de 2013 devemos ter novidades, a "beard beer", New Crustacean.

Cerveja de barba


Quando contaram a novidade, John, que mantem a barba desde 1978, simplesmente respondeu "Estava na minha frente o tempo todo e levou apenas dois séculos e cinco décadas para crescer."

Se quiser ler o original press release da Rogue Ale .

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Cerveja Brasileira




Por iniciativa dos Blogueiros Brasileiros de Cerveja (BBC) foi criado o Dia da Cerveja Brasileira.

O dia 5 de junho foi escolhido para marcar essa data especial como uma homenagem a Rupprecht Loeffler, o “ Seu Lefra” pois é a data de seu nascimento.

Rupprecht Loeffler, mestre cervejeiro brasileiro, falecido ano passado aos 93 anos, sempre a frente da Cervejaria Canoinhense (SC), que produz há décadas “ a bebida mais saudável que existe” – como é atestado em seus rótulos.

a próxima terça-feira será marcada por eventos promovidos em bares, cervejarias e lojas especializadas de todo o país. Faça parte dessa celebração!

Consulte os eventos e seus respectivos locais no facebook

domingo, 15 de abril de 2012

A Heineken é inocente no caso da rinha de cães?

A cervejaria Heineken está sendo acusada em várias redes sociais na internet por uma rinha de cães que aconteceu na Mongólia.


Eu pessoalmente não acredito que a Heineken queira sua marca associada a este tipo de evento.

Abaixo segue o comunicado oficial da cervejaria comentando o fato. Penso que explica de maneira bastante convincente os fatos ocorridos.

18 de Abril de 2012
COMUNICADO ATUALIZADO

Imagens de briga de cães que circulam na internet

Imagens mostrando brigas de cães, onde banners da Heineken aparecem visivelmente em segundo plano continuam a circular nas mídias sociais. Isto é muito preocupante e absolutamente inaceitável. Como empresa e proprietária da marca, nós jamais apoiaríamos qualquer tipo de evento ou pessoa envolvida neste tipo de atividade. É contra a nossa empresa e nossas regras da marca e – o mais importante - contra os valores da nossa companhia.

Desde que tomamos ciência deste assunto, via Facebook, imediatamente iniciamos uma investigação que nos trouxe as seguintes informações:

• O local da foto é uma boate na Mongólia;

• A boate organizou uma luta de cães, o qual não tínhamos conhecimento e não estávamos envolvidos de nenhuma forma;

• O proprietário do local, verbalmente, confirmou que os banners da Heineken estavam visíveis nas fotos porque na noite anterior o clube tinha sido decorado para um evento promocional e ele não conseguiu remover os banners quando o evento terminou. Este evento não tinha qualquer relação com a a luta de cães.

Com base neste fatos, tomamos as seguintes ações imediatas:

• Removemos todos os materiais promocionais que estavam no local;

• Retiraremos todo o estoque atual de produtos da boate;

• Cessamos o nosso relacionamento com o ponto de venda, assegurando que as nossas marcas não estarão disponíveis na boate novamente;

• Instruímos o nosso distribuidor para verificar todos os locais onde as nossas marcas são vendidas para assegurar que tais atividades ilegais não estão ocorrendo nesses lugares. Se houver qualquer indício de que estão, vamos tomar a mesma providência e remover os nossos produtos do local;

• Continuar a garantir que os guidelines de nossas publicidades e promoções estejam sendo aplicados de forma rigorosa e fiéis às suas intenções.

Queremos agradecer aos nossos consumidores que levaram esta questão ao nosso conhecimento. Estamos chocados e desapontados por essas imagens. Compreendemos perfeitamente o nível de sentimento negativo entre os consumidores com base no que viram. E apreciamos que a grande maioria solicitou nosso ponto de vista antes de fazer qualquer julgamento. Por fim, nós encorajamos os nossos consumidores a continuar a utilizar os canais de mídia social para nos alertar para qualquer situação onde acreditam que nossas marcas estão sendo deturpadas, para que possamos tomar as ações apropriadas.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Cerveja caseira Blonde Ale com almoço alemão


Olá pessoal, ontem recebi alguns amigos em minha casa para degustação da segunda leva da minha Blonde Ale, daí resolvi fazer um almoço com comida típica alemã para acompanhar.


Espuma animal!!!
Além da minha cerveja artesanal, o cardápio incluía:
Batatas cozidas
Salsichão com alho
Salsicha de vitela
Chucrute
Eisbein
Purê de maçãs

As receitas são do caderno que minha mãe herdou da minha vó, onde ela escrevia todas as receitas da família, que posteriormente passou para mim. E estão disponíveis aqui no Blog, abaixo seguem os links.



As batatas são apenas descascadas, cortadas em rodelas grossas (cerca de 2 cm) e cozidas com sal.

As salsichas devem ser fervidas na água em duas panelas separadas, uma para as de alho e outra para as de vitela, para não misturar os sabores.
Tudo isso acompanhado de cinco tipos de mostarda: com mel, extra forte e com ervas finas, além das tradicionais amarela e escura.

Quer ver mais fotos? Clique aqui!

PS: Esqueci de dar os créditos das fotos. Todas elas são do meu amigo Marcau, obrigado!

sábado, 3 de março de 2012

Eisbein (Joelho de porco)




Receitas de comida típica alemã

Receita para 2 pessoas
Os joelhos marinando



Ingredientes
2 joelhos de porco (cerca de 500g cada)
2 folhas de louro
1/2 Copo americano de salsinha picada
1/2 Copo americano de cebolinha picada
2 cebolas grandes picada
1 colher de sopa de colorau
3 dente de alho picado
Sal e pimenta branca a gosto
Suco de 2 limões
20 bagas de zimbro

Já assados
Modo de Preparo
Tempere os joelhos de porco com todos os ingredientes na noite anterior.
Corte um pedaço de papel alumínio, coloque um dos joelhos de porco no centro com metade dos temperos e embrulhe com cuidado, de forma que o líquido não escape. Coloque mais uma camada de papel alumínio, sempre cuidando para não rasgar ou vazar o tempero.

Coloque em uma forma e leve para assar por 50 minutos em forno médio.

Retire o papel alumínio e volte para o forno médio por mais 30 minutos, ou até ficar crocante.



Sirva conforme apresentado no artigo "Cerveja caseira Blonde Ale com almoço alemão"
Retirado o alumínio, deixa dar uma tostada




Pure de maçãs


Receitas de comida típica alemã

Receita para 2 pessoas

Ingredientes:
3 maçãs verdes, descascadas e sem sementes
1 colher rasa (de sopa) de açúcar
1 colher rasa (de sopa) de manteiga sem sal
1 colher (de sobremesa) de suco de limão
1 colher (de chá) de mostarda
2 colheres rasas (de chá) de sal

Modo de Preparo:
Coloque as maçãs picadas em uma panela com 50 ml de água, o açúcar, o sal e o suco de limão.
Leve ao fogo baixo, panela tampada até ficarem macias.
Passe as maçãs numa peneira e acrescente a manteiga e a mostarda.
Sirva como indicado no artigo "Cerveja caseira Blonde Ale com almoço alemão"

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Estamos falando a mesma língua???

"Avaliar e descrever o que se bebe é uma das melhores portas para o maravilhoso mundo de experiências sensoriais oferecidas pelas cervejas."

Alexandre Marcussi
Assim inicia um ótimo artigo postado no site BREJAS escrito por Alexandre Marcussi, sommelier de cerveja pelo SENAC/Doemens Akademie e autor do Blog O cru e o maltado, que me foi recomendado pelo amigo Humberto Garrido.

Este artigo dá diversas orientações para desenvolver a degustação de nossas amadas cervejas, tais como: padronizar termos na hora de descrever as sensações, buscar em sua memória olfativa e gustativa as associações para conseguir desenvolver esta capacidade.

Comentei com outros cervejeiros na lista de discussão da ACervA Paulista, que tenho dificuldades em associar minhas sensações organolépticas e as palavras descritas em sites de degustação de cervejas, alguns aromas e sabores das cervejas são bastante fáceis de descrever e associar, como por exemplo, café, banana e dois que recentemente consegui compreender e associar, o metálico e o terroso. Outras sensações são mais complicadas de descrever, tais são as complexidades, como por exemplo, os florais, mas Alexandre consegue clarear de forma objetiva estas questões.

Já havia meio que deixado de lado a tentativa de aprofundar esta capacidade de associação, já tinha me conformado em descrever as cervejas como "gostei/não gostei", mas este artigo me forneceu novos parâmetros e esclareceu algumas dúvidas, me instigando a continuar nas experiências .

Recomendo fortemente a leitura, segue o link.

Como aprimorar suas avaliações de cervejas

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

7º Concurso Nacional de Cervejas Artesanais

Como já havia divulgado na Agenda do Nomadedias 07, 08 e 09 de Junho A cidade de Piracicaba sediará o 7º Concurso Nacional de Cervejas Artesanais organizado pelas Acervas e este ano será realizado pela ACervA Paulista.

A avaliação das amostras enviadas pelos cervejeiros será nos dias 07 e 08 na sede da Cervejaria Dama. Palestras e atividades também acontecem nestes dias e durante as noites, confraternização entre cervejeiros, jurados, organizadores e imprensa.

A entrega dos prêmios acontecerá no dia 9, durante um festival regado a muita cerveja artesanal de qualidade.

Localizado próximo a Rua do Porto junto ao rio Piracicaba está o Hotel Beira Rio onde acontecerão as palestras e o grande Festival de Premiação.

Fonte: ACervA Paulista
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Apoio:


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Realização:

 
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Produção:


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Idealização dos Concursos:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Quem gosta de jogar xadrez???

Na verdade, só precisa saber o básico do movimento das pedras...



Bora jogar umas partidas???

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quer conhecer a opinião de personalidades do mundo da cerveja no Brasil?

Enquete ‘melhores de 2011′ das cervejas feita por Roberto Fonseca no blog do BOB (Beers of/on/outside Brasil)



Nesta enquete, o autor fez uma enquete com várias personalidades do meio cervejeiro, onde deveria responder ás seguintes categorias:




Melhor lager nacional
Melhor ale nacional
Melhor lager importada para o Brasil
Melhor ale importada para o Brasil
Melhor cerveja caseira
Melhor cerveja de 2011, aqui ou lá fora
Novidade do ano
Melhor fato cervejeiro
Pior fato cervejeiro

  1 - Alexandre Bazzo
  2 - Pedro Braga
  3 - Marcelo Vesoloski e Gabriela Benedini
  4 - Rodrigo Campos
  5 - Paulo Dalla Santa
  6 - Paulo Bettiol
  7 - Marcelo Cury e Diego Cartier
  8 - Rogerio Còsti
  9 - Elvio Resende
10 - Eduardo Passarelli
11 - Luiz Fernando Pacheco
12 - Marco Falcone
13 - Diego Baião
14 - Maurício Beltramelli
15 - Luís Celso Jr.

Segue mais alguns...

16 - José Felipe e Thiago Carneiro
17 - Eduardo Boger
18 - Leonardo Botto
19 - Luciano Castro
20 - Sandro Singer, Ricardo Seara e Carlos de Manuel
21 - Ronaldo Morado
22 - Joselito Silva
23 - Raphael Rodrigues
24 - Fabian Ponzi
25 - David Figueira

Teorias para determinar a potência de uma resistência

Produzindo cerveja artesanal

Pela proposta de layout do sistema que estou montando, inicialmente vou usar apenas uma panela, tanto para mosturação quanto para fervura.

Então, para ter água quente na hora de fazer a lavagem dos grãos, vou montar uma bombona plástica com capacidade para 30 litros e uma resistência elétrica dentro para atingir os 76 ºC necessários nesta etapa.

Ok, mas e agora qual a potência necessária para conseguir isto? E quanto tempo vai levar?

Na verdade, eu é que determino o tempo, dimensionando adequadamente a potência da resistência.

Mais uma vez o "Santo Google" veio para iluminar o caminho deste Nomade. Dentre as milhares de fórmulas apresentadas, selecionei esta:





Onde:
P = Potência em kW
M = Massa do líquido a ser aquecido em kg (para água considere 1kg por litro)
C = Calor específico em caloria por minuto (para água considere 1cal/min)
T1 = Temperatura inicial em ºC
T2 = Temperatura final em ºC
h = Tempo de aquecimento em horas
860 = constante para conversão de kW para calorias.

Quando estava praticando os cálculos, notei uma semelhança com a fórmula da capacidade da chama utilizada num artigo anterior, Calculando o fogo. Porém aqui entra uma constante que não aparece fórmula para aquecimento por chamas. Esta constante é para converter de kW (Unidade utilizada para determinar a capacidade da resistencia) para calorias (Unidade utilizada na fórmula).

Bem, vamos a teoria:
Preciso de 25 litros de água a 76 ºC, considerando a temperatura inicial da água em 20 ºC e uma resistência com 2kW temos:




O cálculo desconsidera as perdas de temperatura para o ambiente, por falta de isolamento térmico.

Portanto, a princípio, utilizando uma resistência de 2000 W, em menos de uma hora terei a água na temperatura desejada, pronta para ser utilizada.

Em teoria, ligo a resistência quando iniciar a mosturação e assim, quando terminar a inativação das enzimas e passar para a lavagem dos grãos, a temperatura da água deverá estar no ponto.

Mas antes de partir para a brassagem, farei os testes e atualizo as informações aqui.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

29º festa Pomerana

Já ouviram falar da Festa Pomerana?

Começa esta semana em Santa Catarina a 29ª edição e como os próprios organizadores dizem é a "Festa mais alemã do Brasil".

Desfiles, fogos de artifício, apresentação de bandas típicas e grupos folclóricos, vários tipos de competições, no Biergarten, ou “Jardim da Cerveja” serão servidas comidas típicas, chope da da Schornstein, a cervejaria artesanal da cidade, cervejas importadas, tudo isso a preços bastante convidativos.

Querem saber mais? Cliquem nos link's abaixo.

Programação
Preços
Fotos da 28 edição
Gastronomia
Atrações

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Caminho Nomade pelas cervejas artesanais (Parte 2)

Para ler a Parte 1 deste artigo clique aqui

Já cansado das cervejas comuns, meu interesse acabou se virando para as prateleiras dos vinhos, buscando novas experiências gustativas, tentei vários tipos de uvas, varietais, tintos, brancos, frisantes, nacionais e estrangeiros, foi bastante enriquecedor, mas ainda não era este o meu caminho.

Quando saía com os amigos, continuava bebendo sem frescura as cervejas comerciais, mas já começava a perguntar pelas "Cervejas Premium", sem saber ao certo o que queria dizer isso, mas me dispunha a pagar mais caro por um pouco mais de sabor.

Tive algumas oportunidades de provar cervejas estrangeiras quando trabalhei no porto de Santos e numa representação comercial.

No porto, fui a bordo de navios de bandeiras estrangeiras, onde provei algumas cervejas japonesas, chinesas e russas que não consegui guardar o nome, para quem não conhece o idioma é impossível reproduzir aquelas palavras... Pra dizer a verdade, antes de abrir, só dava pra ter certeza que era cerveja por que todas tem em algum lugar no rótulo escrito "beer". Também provei Carlsberg, (foi uma das que mais gostei), Paulaner, Budwaisser e Miller Draft

Trabalhei numa distribuidora de produtos alimentícios, onde vendiamos a australiana Foster's e a mexicana Corona. Lembro que na época gostei mais da Mexicana.

Foi quando acabei notando cervejas importadas nas prateleiras dos supermercados, mas já estava tão acostumado com as cervejas comerciais, que achava um absurdo pensar em pagar 4 vezes o preço das latinhas comuns numa única lata das importadas, que eu presumia serem tudo a mesma coisa.

Fiquei acostumado com o sabor mais agradável das cervejas nacionais diferenciadas, como Original, Serra Malte, Brahma Extra, Xingu, Petra, Caracu.

Começaram a chamar de "velho fresco", mas com a idade é natural trocarmos quantidade por qualidade, não é mesmo?

Confesso que não percebo a maioria dos sabores e aromas descritos pelos beer someliers, mas alguns mais básicos, como "aguado" e "metálico", já consigo notar.

Confesso também que ainda me assusto com o amargor de algumas cervejas e quando leio a análise sensorial nas degustações de outras pessoas percebo que o que para mim é extremo, é considerado apenas como médio/baixo amargor.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Calculando o fogo...


Produzindo cerveja artesanal


Após um longo recesso indesejado (estou sem computador!!!), retorno com um artigo que, acredito eu, muitos vão achar chato...

É mais um artigo da série "Teorias cervejeiras do Nomade" e foi escrito com base em informações retiradas da internet e comprovados por experiências feitas em casa utilizando estes conhecimentos.

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Eu adoro experiências, mas não gosto de fazer as coisas na "porralouquice", então sempre faço pesquisas antes para saber o que esperar como resultado, mesmo que sejam apenas linhas guia.

Acreditava que poderia ter dificuldades para ferver 25 litros de mosto no fogão baixa pressão residencial comum, mas ainda não estava disposto a comprar um fogareiro de alta pressão, então pesquisei fórmulas para calcular a capacidade térmica de chamas.


Como sempre, o "Santo Google" me atendeu prontamente, com milhares de fórmulas, teorias, TCC's e afins. Após estudar algumas dezenas de link's, selecionei três que mais se aproximaram do meu objetivo e acabei chegando na fórmula abaixo:

Q = ( M . C . Δt ) / T

Onde:
Q = Capacidade de aquecimento (em calorias por minuto)
M = Massa do líquido a ser aquecido (em gramas)
T = Tempo (em minutos)
C = Calor específico (em kcal/kg) ºC
Δt = Variação de temperatura (em ºC)

Testes:
Inicialmente deve-se aquecer um determinado volume de um líquido que conhecemos o valor da caloria específica, o mais óbvio e simples é usar água, para a qual o valor é 1.

Anotamos o volume e a temperatura inicial da água, neste primeiro teste usei 500ml de água (que equivale a 500 g), pois um volume menor que isso aumentaria a margem de erro.

A temperatura inicial da água estava em 23,5 °C.

Liguei o fogo, acionei o cronômetro e esperei a temperatura chegar em 90,0 °C, anotei o tempo (2 minutos e 28 segundos), converti o tempo para base decimal e joguei tudo na fórmula:

Q = ( M . C . Δt ) / T

Q = ( 500 . 1 . (90,0 - 23,5) ) / 2,47

Q = 13.461,54 //

Com isso determinei que a capacidade da chama é 13.461,54 calorias por minuto. Para comprovar a fórmula, repeti o experimento com um volume maior, utilizando agora 5 litros, a previsão era chegar aos 90,0 graus em 24 minutos e 41 segundos, conforme a aplicação da fórmula abaixo:

T = ( M . C . Δt ) / Q

T = ( 5000 . 1 . (90,0 - 23,5) ) /13.461,54

T = 24,69 minutos (em base decimal ou 24 minutos e 41 segundos)

O cronômetro apontou um valor um pouco maior (25 minutos e 15 segundos), esta diferença deve-se a perda de temperatura para o ambiente, mas nada muito gritante.

Os cálculos e medições acima foram feitos na boca grande do meu fogão residencial e devido ao tamanho do meu caldeirão, vou precisar utilizar as duas bocas frontais do fogão, então repeti todos os cálculos e medições na boca pequena, ficando pouco abaixo da grande, 11.083,33 calorias por minuto.

A soma simples da capacidade das duas bocas é de 24.544,87. Portanto, jogando na fórmula, 25 litros deveriam ferver em pouco mais de uma hora, na prática sei que a eficiência será menor, pois não entra no cálculo a perda de calor para o ambiente, mas tenho certeza que será suficiente.

Ainda farei o teste com 25 litros de Água, para confirmar tudo isso, mas por hora, atingi meu objetivo, constatar que não preciso comprar um fogareiro de alta pressão para brassagens de 20 litros.

Para ver meu artigo anterior sobre equipamentos clique no link abaixo.
Desenvolvendo o próprio equipamento de cerveja artesanal


Fontes de consulta:
Google
Wikipedia - Calorimetria
Colégio WEB - Equação fundamental da calorimetria
Wikipedia - Quantidade de calor

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desenvolvendo o próprio equipamento

Produzindo cerveja artesanal

    Quando você desenvolve o seu próprio equipamento, acaba compreendendo melhor todo o sistema e também cada etapa do processo de fazer cerveja. Seja através de pesquisas na internet, ou em listas de discussão.

    Queria iniciar a produção de cerveja caseira gastando o mínimo possível, então, toca estudar e entender as etapas da brassagem. Além da economia, desenvolver o próprio layout, pra mim faz parte da brincadeira.

    Abaixo relacionei as etapas do processo de fabricação de cerveja, organizado de modo que eu conseguisse determinar quais equipamentos seriam imprescindíveis desde a primeira brassagem e quais teria mais tempo para adquirir.

Etapa 1: Moagem dos grãos
    Consegui fornecedores que me entregam os grãos já moídos. Posso adiar a compra do moedor, daí já parto logo para um moedor de três rolos.

Etapa 2: mosturação
    Aqui normalmente é utilizada a mesma panela que se usa na fervura, a dúvida era com relação ao tamanho, depois de muito escutar os mais experientes, desisti de pegar a panela para 20 litros, comprei uma de 45 litros, se quiser fazer um lote menor, é só diminuir a receita. E com relação a fonte de calor, por hora vai ser o fogão residencial mesmo, já fiz uns testes e constatei que o fogão dá cozinha de casa dá conta do recado.

Etapa 3: filtragem
    Já vi muitos utilizando uma panela com fundo falso ou bazooka do para filtragem, ao invés disso, vou fazer um filtro na panela de mosturação, elimino um recipiente e simplifico esta etapa, terminado o mash-out, abro a válvula e faço a recirculação. Este filtro vai ser de fácil colocação e retirada, pois deve ser sempre bem higienizado.

Etapa 4: recirculação
    Você retira o mosto pela torneira na parte inferior e devolve suavemente por cima dos grãos na parte superior panela. O objetivo é que as cascas e grãos fiquem no filtro formando uma camada que melhora a filtragem, fazendo que menos materiais em suspensão passem para a etapa de fervura.

    Os que já estão num estágio mais avançado de seus equipamentos, utilizam uma bomba elétrica e mangueiras para fazer isto, por hora vou fazer no braço mesmo, com caneca e escumaderia.

Etapa 5: lavagem go bagaço
    Aqui é necessário um recipiente para aquecer a água que será utilizada na lavagem dos grãos após a filtragem, para retirar todos os açúcares e demais componentes produzidos na fase de mosturação.

    Normalmente é utilizada uma panela com o mesmo volume da panela de brassagem ou um pouco menor, que é aquecida pela chama do fogão. Eu preferi utilizar uma bombona de 30 litros com uma resistência, menos uma panela e evito a necessidade de mais um fogareiro.

Etapa 6: fervura intensa do mosto e adição do lupulo
    O equipamento desta fase é uma panela de alumínio com uma torneira para retirar o mosto após a fervura, vou utilizar a mesma panela de mosturação, apenas retirando o filtro para evitar a caramelização do mosto sobre ele.

Etapa 7: resfriamento do mosto de forma intensa
    As opções são:

        1 - Uma bacia enorme que caiba a panela dentro, daí arrumar alguém pra ajudar a tirar a panela cheia de mosto FERVENDO de cima do fogão e colocar dentro dá bacia com gelo (muito perigoso).

        2 - Um resfriador de placas (muito caro)

        3 - E finalmente a minha escolha, um chiller, que é um tubo metálico enrolado em forma de mola espiral, colocado na panela e que fique totalmente submerso no mosto, onde fazemos circular água gelada e acontece a troca de calor, baixando rapidamente a temperatura do mosto.

Etapa 8: transferência do mosto para um recipiente para fermentar
    Preciso de um recipiente estanque e de fácil manuseio, vou utilizar bombonas de 30 litros com boca larga e tampo de rosca com vedação onde vou instalar torneiras na parte inferior por onde se retira o mosto que depois de fermentado, já é cerveja.

Etapa 9: controle da temperatura de fermentação
    Tão cedo não pretendo fazer nenhuma Lager, a temperatura de fermentação das Ale's é maior, em torno de 20 ºC, então uma geladeira normal dá conta por enquanto.

Etapa 10: engarrafamento
    Garrafas: vou reciclar as garrafas de cerveja, tanto de 600ml quanto as long-neck descartáveis, já estou juntando...

    Tampinhas: já comprei no Mercado Livre.

    Fechador de garrafas: tem um nacional que deve ser fixado em uma base, achei meio desengonçado aquele troço... Acabei pagando um pouco mais por um arrolhador italiano que parece um alicate, sensacional, não precisa nem fazer força no bichinho...

    Conforme for "construindo" o sistema vou divulgando.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Exposição sensacional em Belo Horizonte

Os cervejeiros artesanais não se preocupam apenas com a disseminação da cultura cervejeira, uma prova disso é a postagem que li ontem no blog Cervejaria Ave César, falando sobre a exposição que está acontecendo em Belo Horizonte.



Uma mostra de arte romana que acontece na Casa Fiat de Cultura. São esculturas, afrescos, vestimentas, tudo peças originais, vindas de vários museus italianos.

Vale dar uma lida no artigo completo, mesmo quem não curte muito história.

Para ler o artigo completo clique aqui

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Preparação para o Festival Brasileiro da Cerveja - Edição 2012

Terminou o Festival Brasileiro da Cerveja no domingo passado 19/11/2011, com um saldo bastante positivo, 450 rótulos diferentes, mais de 20 mil visitantes e a partir de 2012 muda a data do evento, o festival vai abrir o calendário cervejeiro no Parque Vila Germânica em Blumenau (SC). 

Já está atualizado na Agenda Cervejeira do Nomade

O evento será nos dias 22, 23 e 24 de março de 2012 e também vai sediar a edição 2012 do Campeonato Sul Americano de Cervejas.
A festa vai ocupa dois pavilhões do Parque Vila Germânica, um só para a estrutura de apoio, serão seis pontos de alimentação e os estandes serão 100, um aumento significativo em relação aeste ano.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Essa é para os fans do seriado Os Simpsons!!!! Lançada no Brasil a Cerveja Duff

A Cerveja Duff já está sendo comercializada em São Paulo, mas no site ainda não dizem onde encontrar, tem também página no Facebook e perfil no Twitter.




Ao que parece, não é uma cerveja "mainstream" como chamam por lá (EUA), dizem no perfil do Twitter que é uma cerveja de altíssima qualidade.


Conheço MUITA gente que vai comprar ao menos uma para experimentar (eu me incluo nisto), quem é não gostaria de ir à Springfield passar umas horas jogando conversa fora com o Homer e a turma toda enquanto toma cerveja Duff na taverna do Moe, não é mesmo?
rsrsrsrsrs...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Festival Brasileiro da Cerveja



Conforme já havia divulgado na Agenda cervejeira do Nomade, começa hoje mais uma edição do Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau-SC.

O festival vai reunir cervejarias, cervejeiros e os apreciadores de boas cervejas, serão mais de 150 rótulos que poderão ser apreciados na Vila Germânica e na Vila Gastronômica do Festival não vão faltar as comidas típicas para acompanhar.

 Clique nos link´s acima para saber mais...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Caminho Nomade pelas cervejas artesanais (Parte 1)

Como despertei meu interesse por cervejas especiais?


Bom, acho que tem bastante a ver com genética, como já disse no artigo "Programação genética faz europeus consumirem mais gordura e álcool", tenho descendência européia, mesmo assim o gosto por cervejas demorou a chegar.

Já maior de idade, nas saídas de finais de semana com amigos, experimentava as cervejas que estavam disponíveis por aqui e não conseguia realmente gostar. Gostava dos sabores das bebidas ditas "quentes", conhaques, vodcas, licores, vinhos.

Mas naquela coisa "pós-adolescente/inconsequente", no calor dos verões, tomava uns copos para acompanhar as porções de fritas, calabresas aceboladas, manjubinhas, etc... Acabava caindo bem, refrescante e tal...

Virei consumidor da que "desce redondo", eventualmente aceitando as sugestões do "experimenta!" e outras propagandas, mas acabava dando razão a um cliente que freqüentava minha barraca de lanches no parque de diversões em Peruíbe, litoral sul de SP. Quando eu falava que a marca que ele tomava tinha acabado, ele me dizia: "depois da segunda garrafa, todas ficam iguais, pode abrir qualquer uma".

Na época realmente não haviam opções e acabamos adequando o nosso paladar ao que temos ao nosso alcance.

As malzebier me agradavam mais, afinal, tinham algum sabor. Quando apareceu a Kaiser Bock, eu achei sensacional, mas só entrava em cena no inverno.

Tudo isso sem nunca desconfiar que, citando Arquivos X, "The truth is out there" (a verdade está lá fora), não sabia que mundo afora haviam tantos outros estilos de cervejas.

Descobri esta miríade de possibilidades na década de 80, através de um livro que comprei na banca de jornais que fica até hoje na estação rodoviária do Jabaquara - SP (prometo que quando achar o livro posto ele aqui). Era um livro que ensinava a fazer cerveja em casa, mas na época só passei vontade, não conseguia achar os insumos em lugar algum. O livro acabou indo para a estante e o interesse em produzir cervejas em casa acabou adormecido, mas o paladar continuava achando que faltava alguma coisa nas brejas...