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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um tinto e dois pastéis?

Tá bom..... A matéria é antiga, eu sei.... Mas achei bastante interessante pra quem ainda está engatinhando na cultura cervejeira...

Retirado do caderno PALADAR do Estado de São Paulo
Por Roberto Fonseca em 22/01/2009


Os restaurantes ignoram a ampla oferta de cervejas gourmet no mercado. Enquanto isto, bares investem em cartas de vinhos amplas. Mas será esta uma guerra verdadeira? Não seria melhor ter de tudo para harmonizar com a comida? O Paladar procura as boas cartas de cerveja

O mercado de vinhos brasileiro produziu um cliente exigente. Nos últimos anos o público pede e consegue diversidade. Cartas cada vez mais detalhadas, taças exclusivas e pessoal treinado para atender. E não só em restaurantes: isto aconteceu de tal maneira que diversos bares paulistanos também começaram a oferecer a bebida nos seus cardápios e abastecer suas adegas, para atender cada vez mais os aficionados por tintos e brancos. E o vinho chegou aos botecos.

Ao contrário, as cervejas especiais, que vão além do chopp comum, não conseguiram o mesmo sucesso. Raros restaurantes prestam atenção a novos estilos e produtores, e os que têm carta específica e sugerem harmonizações podem ser contados nos dedos. Se o mercado sofreu um ‘boom’ de rótulos nacionais e importados, ele ainda não se reflete totalmente nos cardápios.

Um exemplo curioso ilustra bem essa situação. Um certo restaurante serve apenas “as de sempre” - lagers (cervejas de baixa fermentação) industriais e sem muitos atrativos. Do outro lado da rua, um empório oferece boas cervejas alemãs tradicionais de trigo, uma pilsen artesanal brasileira que leva mandioca na receita e até mesmo uma índia pale ale, estilo de origem inglesa. Detalhe: o empório pertence ao restaurante, que, apesar da distância de poucos passos, coloca, digamos, um “muro cervejeiro” entre os clientes de um e outro empreendimento.

O exemplo chama atenção pelo inusitado, mas não é exceção. Apesar da crescente iniciativa de bares e restaurantes paulistanos em ampliar sua oferta de cervejas, a grande maioria ainda permanece nas batidas “loiras geladas” quando o assunto é a bebida. Os motivos vão do tradicional “os clientes não pedem”, passam pelo “nossa prioridade é o vinho (mas também podem ser as caipirinhas e a cachaça)” e chegam até ao “cerveja não combina com esse prato” ou “cerveja dá menos lucro que vinho”. Todas essas respostas foram ouvidas por Paladar, ao consultar pouco mais de uma dezena de restaurantes e bares tradicionais de São Paulo sobre sua carta de cervejas.


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